Tel: 011-3456-7890
Av. Bernardino de Campos, 98 - São Paulo, SP 12345-678

Infraestrutura
INFRAESTRUTURA
A infraestrutura é a base para alavancar o desenvolvimento e, na sua ausência, mesmo parcial, compromete o esforço da sociedade para alcançar patamares superiores de bem estar.
Embora a infraestrutura necessária ao desenvolvimento de um município não tenha necessariamente os mesmos componentes do desenvolvimento nacional, eles se relacionam.
A sociedade precisa ter meios de comunicações, transportes (vias, veículos, tráfego, etc.), eletricidade, combustíveis, saneamento básico, entre outros.
As administrações municipais não têm responsabilidade direta pelo provimento de alguns destes meios, contudo, têm a responsabilidade de vigiar o fornecimento destes, para satisfazer as suas necessidades atuais e futuras.
De forma direta dizem respeito à municipalidade os seguintes
pontos:
MOBILIDADE URBANA E RODOVIAS MUNICIPAIS
Na planta urbana de Santa Maria ocorre uma nítida desproporção entre as três formas de deslocamento. A forma de deslocamento privado está absolutamente hipertrofiada em Santa Maria. Ela alcança um percentual que chega próximo da metade de todos os deslocamentos. Os que se deslocam a pé e de bicicleta perfazem aproximadamente um terço da população. A distorção atinge o principal meio de locomoção, que é o transporte coletivo. Este, que é um instrumento fundamental para determinar um trânsito menos caótico, deve ser o principal objeto da intervenção do poderpúblico, que deve atuar construindo soluções que conduzam ao equilíbrio.
A Associação de Desenvolvimento de Santa Maria (ADESM), quando construiu o Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Maria e que se constitui num excelente exemplo de esforço coletivo para chegarmos à Santa Maria que queremos, apontou para linhas estratégicas básicas, que reproduzimos algumas:
1. Converter o pedestre no principal protagonista da mobilidade na cidade;
2. Fomentar a utilização do transporte público;
3. Empreender ações que ajudem a melhorar a circulação de
veículos na cidade;
4. Favorecer outros meios de transporte alternativos, como
exemplo, a bicicleta;
5. Organizar o espaço para o estacionamento em superfície,
desestimulando o uso indiscriminado do automóvel privado;
6. Conseguir uma distribuição de mercancias ágil e uma carga e
descarga ordenada, com aplicação dos preceitos
estabelecidos no Código de Posturas do município;
7. Educar para o trânsito, de forma permanente, nas escolas
municipais;
8. Controle à distância de sinaleiras e o trânsito.
Os objetivos estratégicos serão atualizar, regularmente;
1. O Plano Diretor de Mobilidade Urbana;
2. Continuar as gestões para a duplicação de todos os acessos a Santa Maria;
3. Fazer gestões para o andamento do projeto do contorno de Santa Maria;
4. Incentivar a construção de prédios garagens e estacionamentos subterrâneos;
5. Construir ciclovias;
6. Programa permanente de qualificação dos fiscais de trânsito, assim como sua ampliação para índices recomendados pelo
CONTRAN;
7. Instalar controladores de velocidade nas vias de maior circulação.
É impositivo viabilizar a colocação em prática das diretrizes apontadas pelo Plano Diretor de Mobilidade Urbana, aprovado em 2015. Notadamente, o município deve perseguir a viabilização do corredor Leste-Oeste para a instalação do Sistema de BRT.
Ainda, a histórica precariedade das estradas do interior do município, fundamentais para os deslocamentos do homem do campo, vão requerer que se busque dotar a nossa área rural de dois parques de máquinas: uma para a região norte/oeste e outro para o sul/leste.
Urge, também, dar prioridade a um calçamento de qualidade com pedras irregulares e/ou paralelepípedos, nas vias públicas não troncais e ter equipes permanentes de recuperação dos calçamentos danificados.
A recuperação da pavimentação asfáltica da área urbana vai demandar, também, uma ação tenaz e permanente da municipalidade.
SANEAMENTO
O município de Santa Maria tem um contrato de concessão para fornecimento de água e coleta de esgoto com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O contrato tem seu término neste segundo semestre de 2016, podendo ser renovado ou não.
Nós possuímos 94,9% das nossas economias recebendo água tratada. Esta porcentagem é maior dentro do perímetro urbano. Embora a coleta de esgoto não chegue a 50% da planta urbana, o esgoto cloacal coletado é 100% tratado.
Nós nos inclinamos por uma saída pública nesta questão, que se tende à renovação da concessão para a CORSAN, mas não perdendo de vista a possibilidade do município de Santa Maria construir uma alternativa municipal pública, afastando de plano qualquer alternativa de terceirização privada.
Além disso, deve-se frisar que a cidade, que se pretenda turística, deve primar pela limpeza urbana.
Recorremos novamente ao Plano Estratégico coordenado pela ADESM:
1. Qualificar e universalizar os serviços de abastecimento de água potável;
2. Qualificar e universalizar os serviços de esgotamento sanitário. A ser atingido com aumentos anuais da extensão da planta física;
3. Qualificar os serviços de limpeza urbana e universalizar o manejo dos resíduos sólidos domésticos e buscar alcançar uma coleta seletiva universalizada;
4. Recuperar a qualidade de água dos arroios e sangas;
5. Iniciar estudos para a localização e estabelecimento de um novo aterro sanitário;
6. Construir um plano municipal de manejo das águas pluviais.
PLATAFORMA LOGÍSTICA
Com a concessão, feita pela Força Aérea Brasileira (FAB), para utilização de parte a estrutura da Base Aérea de Santa Maria(BASM) para a instalação do aeroporto civil, a cidade precisa avançar mais na parte logística e três medidas se impõem neste sentido.
A primeira é a presença de um porto seco, que significa ter uma zona aduaneira no interior do país. A segunda é dotar Santa Maria de uma Plataforma Logística e a terceira é continuar na luta para o traçado de Ferrovia Norte-Sul contemplar o município.

